quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Curiosidades (em fotos)

Matinha


Trata-se de uma zona ribeirinha que confina com o estuário do Tejo. É um dos melhores locais da cidade
para observar aves aquáticas, destacando-se o grande dormitório de corvos-marinhos.






O grande dormitório de corvos-marinhos na zona oriental da cidade. Em Janeiro de 2009 foram aqui contados 189.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Paisagem do Rio Tejo

A paisagem do Rio Tejo reveste-se de:

Sobreiros:
O Sobreiro em Portugal predomina a sul do rio Tejo nos terrenos arenosos da Península de Setúbal e Vale do Sado.

Azinheiras:

As azinheiras (Quercus ilex) são árvores que chegam a medir até 10 metros.
Actualmente em Espanha (Extremadura) cultivam-se nomeadamente pelos seus frutos, as bolotas que servem como alimento aos porcos para a produção do famoso "Jamón serrano" (presunto). Além disso também servem como alimento para o homem, comem-se torradas ou em forma de farinha, e pode-se fazer licor, que é a tipica bebida extremenha espanhola, conhecida mesmo como "O beijo extremenho". Os frutos também apresentam propriedades desinfectantes e, fervidos, são popularmente utilizados no tratamento de pequenas infecções.

Oliveiras:

São árvores baixas de tronco retorcido nativas da parte oriental do Mar Mediterrâneo. Dos seus frutos, as azeitonas, os homens aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos.

Pinheiros-Bravos:

O pinheiro-bravo é uma espécie de pinheiro originária do Velho Mundo, mais precisamente da região da Europa e Mediterrâneo.

Eucaliptos:

São árvores e ,em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania, onde constituem, de longe o género dominante da flora. O género inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália.

Barragens do Rio Tejo

No curso médio-baixo:

As barragens construídas no curso médio-baixo constituem outro factor de alteração do regime hidrológico, dada a intensa regulação a que é sujeito o seu caudal. A retenção do rio é especialmente visível no troço que vai de Talavera de la Reina até à fronteira entre Espanha e Portugal, de aproximadamente 300 km.

Nesta parte, o rio segue através de uma sucessão de represas (Azután, Valdecañas, Torrejón-Tajo, Alcántara e Cedillo), que se vão ligando umas com as outras. Apenas no trajecto entre Azután e Valdecañas, o Tejo flui sem estar retido.

No curso baixo:

Neste curso existe 2 barragens:
  • Barragem de Fratel
  • Barragem de Belver
A Barragem de Fratel:A Barragem de Fratel está localizada no distrito de Portalegre, no limite com o distrito de Castelo Branco, na bacia hidrográfica do Tejo, no rio Tejo, em Portugal. A construção foi finalizada em 1973.
Possui uma altura de 43 m acima do terreno natural e uma cota de coroamento de 87 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 130 MW.
A albufeira da barragem submergiu uma boa parte dos núcleos de gravuras rupestres do Tejo e um troço do antigo muro de sirga do Tejo.

Barragem de Belver: A Barragem de Belver está localizada no distrito de Portalegre, na bacia hidrográfica do Tejo, no rio Tejo, em Portugal. A construção foi finalizada em 1952.
Possui uma altura de 30 m acima do terreno natural e um comprimento de coroamento de 327,5 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 80,7 MW.
A albufeira da barragem submergiu um troço do antigo muro de sirga do Tejo.


Fonte

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Castelo de Almourol



Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
O castelo tornou-se então um ponto nevrálgico do médio Tejo. Assumiu larga importância no comércio entre Lisboa e outros locais do território.
Em 16 de Junho de 1910, o Castelo de Almourol recebeu por decreto régio a classificação de Monumento Nacional de Portugal. É, sem dúvida, uma maravilha de Portugal.


Curso Superior do Rio Tejo











Curso Superior:
  O Rio Tejo corre num primeiro momento, na direcção sul-noroeste, marcando a linha divisória entre Aragão e Castilla-La Mancha, através das províncias de Teruel e Cuenca, respectivamente. Entra depois em Guadalajara a dez quilómetros da sua fonte, recebe como afluente direito o rio da Hoz Seca, que é o seu primeiro grande afluente.
  Aqui o Tejo já desce a uma altitude de 1.140 m, depois de ultrapassar vários obstáculos e sofrer alterações.
  O seu caudal volta a aumentar depois com as contribuições dos rios Cabrillas, Gallo, Bullones e Arandilla.
  O rio atravessa locais de alto valor ecológico, que se encontram protegidos pela sua inclusão no Parque Natural do Alto Tejo, constituído em 2000.
  Perto de Zaorejas, o Tejo gira bruscamente e toma o rumo oeste. Deixa à sua direita a aldeia de Ocentejo, onde volta a mudar de sentido, desta vez para sudoeste.
  Segue para Valtablado del Río e Trillo, cuja central nuclear utiliza a água do rio como sistema de refrigeração, através do pântano de La Ermita.
  Nesta altura, encontra-se com o Rio Cifuentes e, depois com o Rio Ablanquejo.
  Antes de abandonar a província de Guadalajara, o Tejo é retido em cinco grandes barragens.
  As mais importantes são as de Entrepeñas, nas zonas de Sacedón e Auñón, e a de Buendía, cujas maiores contribuições provêm do rio Guadiela, o último dos grandes afluentes que procedem do Sistema Ibérico.
  Neste ponto, o rio desceu já para uma cota ligeiramente superior aos 600 m.
  Mais à frente volta a ter barragens:
  • A barragem de Bolarque, situada em Almonacid de Zorita e Pastrana.
  • A de Zorita, em cujas margens foi construída a central nuclear do mesmo nome, que foi fechada em 2006.
  No município de Zorita de los Canes, rodeia os restos arqueológicos da cidade visigótica de Recópolis.
  O Tejo deixa Guadalajara formando uma nova albufeira, a de Estremera, que toma o nome da aldeia madrilena de Estremera.
Fonte




Curso médio-alto

O Tejo entra na Comunidade de Madrid através do seu extremo sudoeste, pela comarca histórica dCuesta de las Encomiendas. Passa em Fuentidueña de Tajo, a uma altitude de cerca de 500 m.


Nesta povoação forma a albufeira do Embocador, feita no século XVI e remodelada no século XVIII para garantir o abastecimento de água à agricultura circundante. O seu curso é regulado mediante uma série de canais artificiais, utili

Depois de ser retido por nova barragem, a de Valdajos, entra no município de Aranjuez, a primeira localidade de importância que banha, onde passa ao lado do Palácio Real.



Dentro deste município, recebe pela direita o rio Jarama, o primeiro dos afluentes procedentes do Sistema.
Central e um dos mais importantes de todo o seu curso.
Esta corrente fluvial traz-lhe, além do seu caudal natural, as águas residuais vertidas pelas diferentes povoações integradas na área metropolitana de Madrid, destacando-se a própria capital e as cidades do chamado Corredor del Henares. Estas chegam ao rio Jarama, e, por extensão, ao Tejo — através do Manzanares e do Henares, respectivamente.
Em Aranjuez também tem como tributário o rio Algodor, que chega pela margem esquerda, desde os Montes de Toledo. A altitude neste troço é inferior aos 500 m.



Continua com rumo sudoeste marcando a fronteira entre Madrid e Toledo, para entrar definitivamente nesta última. Depois de passar no município de Añover de Tajo, chega a Toledo, a única capital de província espanhola por onde passa, a qual rodeia com meandros. Atravessa em Toledo as pontes monumentais de Alcántara e de San Martín.

À saída de Toledo, gira para oeste e recolhe pela esquerda o arroio Guajaraz, perto de Guadamur, e pela direita o rio Guadarrama, junto a Albarreal de Tajo, a una altitude de cerca de 450 m. Antes de chegar a La Puebla de Montalbán, é detido pela barragem de Castrejón.[8]
Em El Carpio de Tajo, inclina levemente para noroeste, direcção que mantêm ao passar perto de Malpica de Tajo. Encaminha-se para Talavera de la Reina e, no local conhecido como Las Vegas de San Antonio, junta-se-lhe pela direita o rio Alberche, que nasce na Sierra de Gredos.
Além do Jarama, Algodor, Guadarrama e Alberche, o Tejo vê incrementado o caudal com outros afluentes mais pequenos, como o Gévalo, o Cedena, o Sangrera e o Pusa.
A partir de Talavera de la Reina, o rio toma o rumo sudoeste. Forma a albufeira de Azután, situada no município de Azután, onde volta a mudar de sentido, desta vez para oeste.
O rio sai da província de Toledo por Alcolea de Tajo e El Puente del Arzobispo, onde é atravessado por uma ponte monumental de oito arcos, construída em estilo gótico.[9] Neste ponto, o Tejo desceu uma altura de 320 m.




Curso médio-baixo do Rio Tejo

O Tejo entra na Extremadura pela província de Cáceres, onde forma depois a albufeira de Valdecañas, uma das de maior superfície da sua bacia, com 7.300 hectares.

O lago, junto de Valdecañas de Tajo banha parte da comarca de Los Ibores, que se situa na margem do rio Ibor, afluente do Tejo (margem esquerda), ao qual tributa através da citada albufeira, perto de Mesas de Ibor e de Bohonal de Ibor.

Atravessa depois a A-5 (Auto-estrada da Extremadura) e passa junto de Almaraz. Aqui a água é utilizada como sistema de refrigeração da central nuclear homónima, por meio da albufeira de Arrocampo-Almaraz, construída para tal efeitos.

Volta a ser detido pela barragem de Torrejón, que fica no Parque Nacional de Monfragüe. Este espaço natural protegido, que ocupa uma área de 17.852 hectares, integra três ecossistemas principais: o bosque mediterrâneo, os rochedos e as zonas húmidas, sendo estas últimas localizadas em redor do rio.
A barragem de Torrejón também inunda parte do curso baixo e a foz do Tiétar, dando lugar a um pântano adicional que, para se diferenciar do principal, é conhecido como Torrejón-Tiétar. Este rio procede da Sierra de Gredos e conflui pela direita no Tejo, perto de Villarreal de San Carlos, a uma altitude inferior aos 200 m.

A partir desta localidade, o Tejo inclina-se para sudoeste, mas volta a redireccionar-se para oeste enquanto forma a albufeira da barragem de Alcántara, uma das obras de infraestrutura hidráulica mais importantes da bacia.

Pela margem direita deste lago desagua o Alagón, à altura da localidade de Alcántara, que chega ao Tejo vindo da Sierra de Herreros, perto de Béjar (Salamanca), com as águas dos rios Arrago e Jerte, dois dos principais afluentes. Pela ribeira esquerda do lago, reporta o Almonte, que nasce na Sierra de Guadalupe. Neste ponto, o rio se encontra a uma altitude ligeiramente superior aos 100 m.

Na confluência do Alagón com o Tejo, fica a cidade de Alcántara, que dá nome à ponte romana do município. Situada ao pé da barragem é considerada como uma das obras de engenharia de caminhos mais relevantes da arte romana. Consta de seis arcos e tem 194 m de comprimento, 8 de largura e 61 de altura máxima.
Passada Alcántara, junta-se-lhe o rio Salor. O Tejo marca depois a fronteira entre Espanha e Portugal, num troço caracterizado pela ausência de núcleos urbanos relevantes, com a excepção de Herrera de Alcántara e Cedillo, muito próximo da fronteira. Esta última localidade dá nome à barragem de Cedillo, que o rio forma antes de deixar definitivamente Espanha.

Na zona fronteiriça, encontra-se com dois novos afluentes, o Erges, que chega da Sierra de Gata, e o Sever, procedente da Serra de São Mamede, situada em Portugal. Quando o Tejo entra em Portugal, já tem um conta abaixo dos 100 m.

Fonte

Curso baixo do Rio Tejo


Vila Velha de Ródão é a primeira localidade importante que o rio encontra em Portugal. Passadas as Portas de Ródão, o Tejo inclina-se para sudoeste e, seguindo esta direcção, encontra a barragem de Fratel, cuja albufeira, parcialmente, segue paralela à Linha da Beira Baixa e à auto-estrada A23. Recebe pela direita o rio Ocreza.



A caminho de Belver, é retido na barragem de Belver, ao largo da qual volta a fluir para oeste. Entra no concelho de Abrantes, através da freguesía de Alvega. Em Abrantes forma un meandro em volta da colina sobre a qual se situa esta cidade. Aqui junta-se-lhe o rio Torto na margem esquerda.

Dirigindo-se para Constância, onde se lhe junta pela margem direita o Zêzere, que nasce na Serra da Estrela, a formação montanhosa mais ocidental do Sistema Central. Este rio é o principal afluente do Tejo no curso baixo, e apresenta numerosas barragens, e constitui um dos sistemas de retenção mais importantes de toda a bacia hidrográfica.


Vila Nova da Barquinha é o próximo destino. Aqui bordeja o castelo medieval de Almourol, um dos monumentos mais relevantes junto ao rio, e toma outra vez rumo sudoeste, desta vez até à foz.
Passa perto da Chamusca, depois Santarém, um das cidades mais povoadas no percurso. Próximo da foz, a largura aumenta pouco a pouco e forma diferentes ilhas sedimentares, entre as quais se destacam pela dimensão aquelas ao sul de Vila Franca de Xira e de Alhandra, que precedem o estuário.

Fonte

Afluentes do Rio Tejo



Afluentes do Rio Tejo:
A altitude média da bacia hidrográfica do Tejo é de 300 m, sendo os principais afluentes da margem direita os rios:
* Ergues;
* Pônsul;
* Ocreza;
*Zêzere;
*Almonda;
*Alviela;
*Maior;
*Ota;
*Alenquer;
*Trancão.

E da margem esquerda os rios:
* Sever;
*Nisa;
*Alpiarça;
*Magos;
*Sorraia.

Alguns destes rios desaguam no estuário do Tejo, com uma carga poluente muito significativa.

Nos últimos anos, o regime natural do rio tem sido alterado e o seu caudal que aflui de Espanha tem diminuído significativamente, devido à construção de grandes barragens e ao aumento dos consumos de água.
Fonte

Rio Tejo


Comprimento: 1.007 km
Nascente: Serra de Albarracín (Espanha)
Altitude da nascente: 1.593 m
Foz: Lisboa
Área da bacia: 80.600 km²
Delta: Estuário do Tejo
Afluentes principais: Guadiela, Algodor, Gévalo, Ibor, Almonte, Salor, Sever e Sorraia, Jarama, Guadarrama, Alberche, Tiétar, Alagón, Erges, Pônsul, Ocreza e Zêzere
País(es) da bacia hidrográfica: Espanha e Portugal

Lisboa 03

Rio Tejo